ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
BÁSICA PROFESSOR MATHIAS SCHÜTZ
ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO
ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO
Aline Raquel Kappaun
Gabriela Bolezina
Morgana Graeff
Janaina Macena
CRACK: CONSCIENTIZAÇÃO CONTRA O USO DA DROGA NO MUNICÍPIO DE IVOTI E NA ESCOLA MATHIAS SCHÜTZ.
Ivoti, novembro de 2013.
Aline Raquel Kappaun
Gabriela
Bolezina
Morgana
Graeff
Janaina
Macena
CRACK: CONSCIENTIZAÇÃO CONTRA O USO DA DROGA NO MUNICÍPIO DE IVOTI E NA ESCOLA MATHIAS SCHÜTZ.
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Ivoti,
novembro de 2013.
RESUMO
Com o passar dos anos, foi visto que o número de casos
envolvendo drogas cresceu em todos os lugares, inclusive nas menores cidades.
As drogas já aparecem em festas, em escolas e nas próprias casas de família.
Ela já é usada por pessoas de todas as idades e classes sociais. Há muitas
pesquisas feitas sobre as drogas e é de suma importância que jovens e famílias
lessem. Uma das drogas mais perigosas que existe atualmente, é o crack. O crack
é uma droga considerada de uso fatal e de fácil acesso. Pode viciar na primeira
vez de uso e cada vez mais, destrói vida de pessoas.
Em Ivoti, cidade da região metropolitana de Porto Alegre
no Rio Grande do Sul, já há índices de pessoas viciadas em crack, inclusive em
escolas. Quis-se saber então, o número de usuários de crack dentro da Escola Estadual de Educação Básica Professor Mathias Schütz e o
número de pessoas que foram presas por posse de entorpecente no município de
Ivoti. Conscientizar as pessoas sobre os malefícios da droga é o maior desafios
propostos, principalmente os jovens, que são os que ainda estão em fase de
construção de ideias e opiniões próprias.
PALAVRAS-CHAVE: drogas, crack,
pesquisas, jovens, família, escola, conscientização.
ABSTRACT
Over the years , it was seen that the number of cases
involving drugs grew everywhere, even in smaller cities. The drugs already
appear at parties, in schools and in their own family homes. It is already used
by people of all ages and social classes. There are many researches done on
drugs and is of paramount importance that young people and families to read.
One of the most dangerous drugs that currently exists, is the crack. Crack is a
drug considered fatal use and easy to access. May vitiate the first time of use
and increasingly destroys life of people.
In Ivoti city in the metropolitan region of Porto
Alegre in Rio Grande do Sul, as there are indexes of people addicted to crack,
even in schools. Wanted to know then, the number of crack users within the
Escola Estadual de Educação Básica Professor Mathias Schütz and the number of
people who were arrested for possession of narcotics in the city of Ivoti.
People aware of the dangers of the drug is the biggest challenges posed mainly
young people, who are the ones who are still in the process of building their
own ideas and opinions.
KEYWORDS : drugs, crack, research, youth, family,
school, awareness.
Sumário
1 - INTRODUÇÃO
Nos
tempos de hoje é comum ver pessoas de todas as idades usando algum tipo de
droga. Uma dessas drogas é o crack (figura 1), uma droga em formato de pedra
branca com menos de uma grama, geralmente fumada em cachimbos improvisados
pelos próprios usuários e feita a partir da pasta de coca ou cocaína,
bicarbonato de sódio, água, cal, cimento, querosene, ácido
sulfúrico, acetona, amônia e soda caustica (DUARTE, Paulina 2011). Em
cinco segundos causa euforia, agitação, prazer e irritabilidade. Esses sintomas
podem durar entre 5 e 15 minutos, podendo causar danos mais sérios ao corpo,
como: problemas neurológicos, queimaduras nos tecidos, doenças pulmonares e
doenças digestivas (DUARTE, Paulina 2011).
O
crack já está presente em todas as idades e em todas as classes sociais.
|

Figura
1: pedras de crack.
Seria
impossível determinar, atualmente, quantos indivíduos fazem uso de drogas, mas
tem-se certeza de que milhões de jovens e adultos, em todo o mundo, deixam-se
induzir à sedução dos tóxicos (STRYJER,
Roberto Saulo Osmar 2002). É verdade que, entre nós, só possuímos
estimativas, diante da carência de dados concretos, mas podemos observar que os
grandes centros são os mais atingidos pelo uso e tráfico de drogas (STRYJER, Roberto Saulo Osmar 2002).
O maior e mais completo levantamento sobre os
usuários de crack no Brasil foi divulgado, em Brasília. O levantamento feito pela
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde em parceria com
a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da
Justiça, revela que cerca de 370 mil brasileiros de todas as idades usaram
regularmente crack e similares (pasta base, merla e óxi) nas capitais ao longo
de pelo menos seis meses em 2012.
Esse número de 370 mil
pessoas corresponde a 0,8% da população das capitais do país e a 35% dos
consumidores de drogas ilícitas nessas cidades. Além disso, 14% do total são
crianças e adolescentes, o que equivale a mais de 50 mil usuários.
O estudo foi realizado com 25
mil pessoas de forma domiciliar e indireta, ou seja, cada indivíduo respondeu a
questões sobre suas redes sociais (familiares, amigos e colegas de trabalho
residentes no mesmo município) de forma geral e também especificamente sobre o
uso de crack e outras drogas.
O levantamento traça também o
perfil dos usuários. São adultos, com idade média de 30 anos, quase 80% deles
homens. A dependência dura em média oito anos e o consumo diário é de 16 pedras
por dia. Quarenta por cento dessas pessoas moram nas ruas. Outro dado
importante é que os dependentes fumam crack, na maioria das vezes, em áreas
públicas, no meio da rua.
O resultado, portanto, é uma
estimativa do que ocorre nas 26 capitais e no Distrito Federal – em outra
pesquisa da Fiocruz, por exemplo, feita de forma direta com 7 mil entrevistados
em 112 municípios (incluindo capitais e regiões metropolitanas) entre o fim de
2011 e junho de 2013, o total não passou de 48 mil usuários de crack e
similares.

Figura 2: gráfico demonstrativo
do número de usuários nas regiões do Brasil.
Outro
dado estudado pela fundação Oswaldo cruz (Fiocruz),descobriu que o Brasil é o
segundo maior consumidor mundial de cocaína e crack.
O
Rio Grande do Sul, de acordo com o Censo Demográfico de 2010, apresentou uma
população de 10.695.532 de habitantes, e dados da Central Única das Favelas
(CUFA), confirmados pela Secretaria Estadual da Saúde, indicam existência,
no Rio Grande do Sul, de 55 mil usuários do crack, o que significa, % da população gaúcha.
Ivoti
é uma cidade localizada na região metropolitana de Porto Alegre no Rio Grande
do Sul, está a 55 quilômetros da capital gaúcha, Porto Alegre (figura 3), tem uma
população de aproximadamente 25 mil habitantes (IBGE 2011). É considerada uma
cidade pequena, calma e segura. Porém, já vem apresentando problemas com
usuários de drogas na cidade, com até, relatos de drogas dentro de escolas do
município.

Figura
3: mapa do Rio Grande do sul, localizando o município de Ivoti.
No dia 06 de Setembro de 2012 foi feita uma
pesquisa sobre o número de apreensões de pessoas por posse de entorpecentes na
cidade de Ivoti. Do mês de janeiro de 2012 a setembro de 2012, foram feitas 14
apreensões de pessoas por posse de entorpecentes na cidade.
1.1 - PROBLEMA:
O
número de usuários de drogas vem crescendo rapidamente na cidade de Ivoti, e já
há relatos de aparecimento de drogas no interior de escolas do município.
Ivoti, uma cidade que já foi considerada calma e tranquila, exemplo para as
demais, hoje já está sendo vista como uma cidade pequena, mas com grande
índices de drogados pela cidade e nas suas escolas. Isso é um problema sério
que afeta todos os moradores da cidade e que pode estragar muitas vidas,
principalmente de jovens, se não for tratada com cuidados específicos e
planejamentos concretos para evitar que os números de drogas e usuários
aumentem pela cidade.
2 - OBJETIVOS
2.1 - OBJETIVO GERAL:
Conscientizar
as pessoas que as drogas, especificamente o crack, destrói vidas. Ajudar também a Escola Estadual de Educação Básica
Professor Mathias Schütz, que é uma escola que sofre com problemas relacionada
as drogas, na conscientização dos alunos contra o uso do crack, ensinando,
conversando e divulgando os riscos que a droga pode causar, para que possam entender
que o crack destrói vidas.
2.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Visando
atingir o objetivo principal, alguns objetivos específicos são requeridos,
entre eles:
·
Reconhecer clínicas clandestinas
em Ivoti.
·
Fazer um levantamento do número
de usuários na escola Mathias Schütz.
·
Descobrir o número de pessoas que
são presas por posse de entorpecentes na cidade de Ivoti.
·
Conseguir relatos de ex-usuários de crack.
3 -
DESENVOLVIMENTO
3.1
- METODOLOGIA:
Pesquisas foram feitas em revistas e na
internet sobre o crack, no mês de abril de 2013, foram feitos levantamentos em
forma de uma pesquisa antropológica com os alunos da escola Mathias Schütz
sobre a droga crack. No mês de junho foi averiguada a existência de possíveis
clinicas clandestina na cidade de Ivoti. Em agosto do mesmo ano, uma entrevista
foi feita na Brigada Militar de Ivoti para saber o número de pessoas que são
presas na cidade por posse de entorpecentes. E em setembro de 2013, relatos de
ex-usuários de crack foram coletados.
3.2 - ORÇAMENTO:
O
orçamento final do projeto foi de valor aproximadamente de R$ 240,00. Utilizou se, em média, 200 folhas
de ofício impressas, 30 vale transportes, 5 revistas e 2 jornais, um banner e
gastos com telefone e internet (figura 4).
Material:
|
Valor:
|
Impressão
|
R$
0,20 (cada folha)
|
Vale-transporte
|
R$
3,00 (cada)
|
Revistas
|
R$
5,00
|
Jornais
|
R$
2,50
|
Telefone
|
R$
15
|
Internet
|
R$
15
|
Banner
|
R$
50,00
|
Total: R$ 240,00
|
Figura
4: tabela referente ao orçamento do projeto.
4 -
RESULTADOS OBTIDOS
4.1 - RESULTADO DA PESQUISA FEITA
NA BIGADA MILITAR DE IVOTI:
No dia 19 de
agosto de 2013, foi feita uma pesquisa sobre o número de pessoas presas por
posse de entorpecentes na cidade de Ivoti. Descobriu-se que, do mês de janeiro
de 2013 a agosto de 2013, foram feitas 21 apreensões de pessoas por posse de
entorpecentes na cidade de Ivoti. Esse número aumentou em relação ao ano
passado, que teve 14 apreensões de pessoas pelo mesmo crime. Esses dados foram
retirados do programa de registro do computador da Brigada Militar de Ivoti.
Fornecidas pelo Sargento Blauth da Brigada Militar de Ivoti (figura 5).

Figura 5: entrevista feita pelo grupo e
respondida pelo Sargento Blauth da Brigada Militar da cidade de Ivoti.
4.2 - RESULTADO DA PESQUISA ANTROPOLÓGICA FEITA COM ALUNOS
DA ESCOLA MATHIAS SCHÜTZ:
A pesquisa
realizada durante o mês de abril de 2013 com os alunos do ensino médio da
escola Mathias Schütz foi feita de forma antropológica (figura 6). Dos 652
alunos que estão matriculados no ensino médio da escola, 555 alunos responderam
as noves perguntas elaboradas pelo grupo. As perguntas eram relacionadas ao
crack e as pessoas não precisavam se identificar para responde-las.

Figura 6: questionário que foi
passado para os alunos responder.
Das
perguntas que foram respondidas, obteve-se os seguintes resultados, na pergunta
de número 1, em que se referia em saber se o aluno conhecia alguém que usa
crack, 243 alunos responderam que sim, 307 responderam que não conheciam e 5
pessoas não responderam essa pergunta.
Já
na pergunta de número 2, em que questionava se o aluno já havia experimentado o
crack, 35 alunos responderam que sim, 515 responderam que não e 5 alunos não
responderam essa pergunta.
A
pergunta de número 3, referia-se se o aluno já teve interesse de usar o crack,
nessa pergunta 70 pessoas responderam que já tiveram interesse de experimentar
o crack, 481 alunos responderam que nunca tiveram interesse de experimentar o
crack e 4 pessoas não responderam essa pergunta.
A 4º
pergunta gostaria de saber se o aluno conhecia as características da droga,
onde 326 alunos responderam que sim, 224 responderam que não e 5 pessoas
deixaram essa pergunta em branco.
Você
conhece o tratamento? Era a pergunta de número 5, nela 238 alunos responderam
que conheciam o tratamento para o dependente de crack, 305 alunos responderam
que não conheciam o tratamento e 12 pessoas não responderam.
A 6º
pergunta questionava o aluno se, ele gostaria de ajudar algum dependente de
crack, 383 alunos responderam que sim, 157 alunos não gostaria de ajudar algum
dependente de crack e 15 alunos anularam essa pergunta.
A
pergunta número 7 foi elaborada para saber se os alunos gostariam que existisse
uma clínica de dependentes químicos na cidade de Ivoti /RS, 413 alunos
responderam que sim, 138 alunos responderam que não gostaria que tivesse uma
clínica em Ivoti e 4 alunos não responderam nenhuma das alternativas dessa
pergunta.
Na
8º pergunta, sua pergunta era uma dúvida do grupo CRACK. Os alunos tiveram que
responder se eles sabiam se existia uma clínica de reabilitação clandestina no município
de Ivoti. 43 alunos responderam que sabiam que existia uma clínica clandestina,
504 alunos não sabiam e 8 alunos não souberam responder essa pergunta.
E na última pergunta, a de número 9, os alunos foram
questionados se eles tinham consciência dos malefícios do crack, 490
responderam que sim, 55 alunos responderam que não tinham consciência dos
malefícios do crack e 10 alunos não marcaram nenhuma das alternativas dessa
pergunta.
No final da pesquisa, foi elaborado um gráfico com as
respostas dos alunos (figura 7).

Figura 7: gráfico demonstrativo da
pesquisa feita com os alunos do ensino médio da escola Mathias Schütz.
4.3 - RESULTADO DA PESQUISA FEITA
PARA DESCOBRIR CLÍNICAS DE REABILITAÇÃO CLANDESTINA EM IVOTI:
Descobriu-se que
em Ivoti, há uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. ela se
localiza no bairro Cidade Nova e funciona em uma casa na beira de uma avenida
da cidade (figura 8). A clínica clandestina trabalha como um lugar de
narcóticos anônimos, onde as pessoas se encontram semanalmente e na base da
conversa, eles tentam largar o vício.

Figura 8: casa que trabalha
clandestinamente como clínica de reabilitação.
4.4 - RELATO DE EX-USUÁRIOS DE CRACK:
Consegui-se
também relato de um ex-usuário de crack. O trecho a seguir, mostra o depoimento
que ele deu em entrevista. Seu nome não pode ser divulgado.
“Depois de uma década usando
cocaína, conheci o crack em 2007, quando tinha 27
anos. Não sentia vontade de fazer mais nada a não ser usar a droga. Fumava
inclusive no trabalho. Nessa época, e era técnico em uma fábrica de sucos.
Consumia trinta pedras num dia. Gastava de 5 a 10 reais em cada uma. Cheguei a
estourar o cheque especial em cerca de 7 000 reais.
Como
faltava muito ao emprego, fui demitido e minha família me internou numa
clínica. Fugi depois de três dias. Quando voltei para casa, meu irmão e minha
mãe me expulsaram. Fui morar na casa do meu primo. Não demorei muito para
frequentar a cracolândia. Ali, vivia perambulando pela rua e conseguia dinheiro
como flanelinha. O mais importante era fumar e acalmar a fissura.
Depois de
dois meses, voltei para minha casa. Peguei um cartão de crédito e comprei umas
coisas para trocar por droga. Nesse dia de paranoia, tomei álcool com
energético misturado a várias drogas. Com raiva do meu irmão, que tinha me
expulsado de casa, tentei matá-lo. Fui levado para a delegacia e depois me
senti muito envergonhado. Decidi então me internar. Fiquei 52 dias internados.
Agora
estou limpo e consegui arrumar um emprego como vendedor numa loja de motos. Por
saber que tenho uma doença progressiva, incurável e fatal, frequento reuniões
de grupos de dependentes anônimos. Não me considero recuperado, mas sim em
recuperação. O mais importante é que meu irmão me perdoou.”
A
história contada pelo ex-usuários de crack relata a dura realidade que muitas
pessoas estão passando hoje em dia. Quem cai nas teias dessa droga derivada da
cocaína tem em um curto espaço de tempo a saúde devastada, as relações sociais
destruídas e a vida destroçada.
Os
relatos têm suas evidentes particularidades, mas se parecem ao mostrar que o
usuário mergulha em total perda de contato com a realidade e em uma tamanha
dependência que nada, absolutamente nada, é mais importante do que a próxima
pedra a ser fumada. Emprego, amigos e família desabam na escala de valor de
quem está possuído pela droga.
5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
O crack é uma droga que é vendida barata, mais ou menos 5 reais.
Normalmente fumada em cachimbos improvisados. O consumo do crack faz em média 6
mortes por dia. Já na primeira experiência pode causar dependência, o efeito do
uso dura em média de 5 a 10 minutos. O uso contínuo da droga pode causar
insônia, emagrecimento, agressividade, paranoia, tremores, etc... até a morte.
A droga está presente em todas as classes sociais e em todas as idades. Por uma pedra, o usuário
mente, rouba, agride e até mata (inclusive familiares). A porta de entrada para
as drogas é a má companhia, o álcool, o cigarro, e normalmente a primeira droga
ilícita a ser usada é a maconha. O esporte, a educação e a família ajudam uma
pessoa a ficar longe das drogas. O tratamento não precisa ser voluntário para
ser efetivo. Mas uma pessoa dedicada e com força de vontade de viver, terá mais
chances de largar o vício. Então lembrem-se: diga não as drogas, valorize sua
família e seus amigos de verdade, valorize o estudo que você tem, aprenda a
ouvir e respeitar as opiniões dos outros, mesmo que discorde, e acredite que
podemos construir um mundo melhor sem drogas.
A primeira escola vem de casa. É em casa que
as crianças devem ter seus primeiro ensinamentos, e o assunto “drogas” deve ser
tratado desde pequenos, pois, todos sabem que as drogas já estão presentes em
todas as idades. Uma criança começa a usar drogas por dois motivos principais,
primeiro: curiosidade, acompanhar os amigos, enfrentar problemas e sentir-se
mais adulto. E segundo: falta de educação. Mas não basta só exigirmos dos
nossos filhos, se nós fazemos errado, ou seja, ficarmos bebendo, fumando na
frente deles. Os pais devem dar o exemplo para os filhos.
Para conseguir que seu filho fique longe das
drogas, converse com ele sempre. Faça reuniões familiares, peça pra ele contar
sobre seu dia a dia, seus amigos... De atenção para ele, reserve um tempo só
para ele. É importante que você demonstre a ele o quanto você se importa com
ele, o quanto você o ama. Seja firme com o seu filho, faça ele te respeitar,
mostre para ele que você tem autoridade, mas demonstre sempre, que ele pode se
abrir e contar tudo para você.
Mas caso um dia seu filho entrar para o mundo
das drogas, não o abandone, é nessa parte da vida que ele mais precisará de você.
A população em geral, normalmente, exclui pessoas
que são dependentes químicas na sociedade. Mas isso, é um ato errado pois, toda
pessoa deve ter uma ajuda e se todos querem ter uma sociedade sem drogas,
deve-se ajudar os outros.
Realmente, hoje milhares de pessoas são usuárias de
drogas, sendo lícitas ou ilícitas.
O tráfico de drogas está por todas as partes e é
incrível como aumenta o número de traficantes. Para tentarmos diminuir esses
números, devemos ter coragem e denunciar casos que sabemos para as delegacias
de polícias, não podemos ficar calados, somos a maioria ainda, mas se nos
calarmos, amanhã quem sabe, nossos filhos já farão parte dessa sociedade, as
das DROGAS.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
• CHAGES,
Mano. Diga não ao crack esse barato sai caro. Assembleia legislativa;
Porto Alegre; 2008
• DUARTE,
Paulina. O crack tem solução. Revista época. Rio de Janeiro;2011
• http:/www.redebrasilatul.com.br/revista/68/saude
• http://senado.gov.br/NOTICIAS/JORNAL/EMDISCUSSAO/dependencia-quimica/aumento-do-consumo-de-drogas/perfil-do-consumo-de-crack-no-brasil.aspx
• http://www.blogsegurancadotrabalho.com.br/2011/04/o-crack-no-brasil.html
•
http://www.brasilescola.com/drogas/crack.htm
•
http://www.obid.senad.gov.br/portais/CONEDRS/